Escondendo também um terrível segredo, a agente Tess Winnett enfrenta os seus receios mais profundos, numa emocionante corrida para apanhar o assassino, que se prepara para acabar com outra vida. Descobri-lo-á a tempo? Será capaz de o deter? A que preço?

AS REGRAS DO JOGO MUDARAM. 

TAL COMO A DEFINIÇÃO DE SERIAL KILLER. 

TODOS DESEJAMOS TER ALGUÉM. MAS ESTAREMOS DISPOSTOS A MORRER POR ISSO?"

Opinião: Depois de ler A rapariga no gelo, foi com muita curiosidade e com grandes expectativas que parti para a leitura deste livro, mas talvez o facto de ter lido os dois livros com um intervalo tão pequeno entre os dois que notei algumas semelhanças não só na história em si, mas também na inspetora encarregue dos casos.

     Este livro conta-nos a história de Tess Winnett, uma agente especial do FBI, que é destacada para auxiliar a polícia num caso de homicídio bastante misterioso de uma jovem mulher. Desde o início que todos os contornos do homicídio levantam bastantes questões, não só na forma como este foi executado, mas também na forma como o corpo da própria jovem foi deixado.

   Tess desde o começo que começa a investigar e a tentar cruzar dados a fim de perceber se o homicida em questão já o fez antes ou se por ventura este foi o seu primeiro homicídio.

    Gostei de seguir a investigação e de ver a forma como esta se ia desenrolando, mas gostei ainda mais de ver a inspetora Tess a começar a relacionar-se minimamente com os seus colegas, embora as suas frases e atitudes inoportunas e pouco simpáticas sejam muitas e estejam presentas em quase todo o livro. Como já referi antes, encontrei algumas semelhanças com a inspetora do livro "A raparina no gelo" e até mesmo no pormenor de ambas terem alguns traumas passados a nível pessoal, embora com contornos diferentes, contudo não sinto que isso tenha estragado esta minha experiência de leitura, até porque é de salientar que adorei a inspetora desse livro.

    A parte do assassino acabou por deixar-me surpreendida, mas não totalmente satisfeita porque honestamente achei que foi tudo muito casual e não senti que existisse efetivamente uma explicação plausível para o porquê daquilo tudo, mas por vezes os crimes são mesmo assim, não é verdade? Nem sempre têm uma explicação lógica!

     A escrita é muito fluída, sendo que cada capítulo tem um título e é muito curto o que faz com que o virar a página seja ainda mais efusivo e com que a leitura avance com mais facilidade e chega-se a uma altura que nós leitores nem damos pelas páginas a passar.
   Uma coisa é certa, para todos aqueles que ficaram fãs de Robert Bryndza esta é uma leitura obrigatória e satisfatória.

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