Top 5 | Livros lidos em 2017

Olá! Vamos lá aproveitar para partilhar o top 5 de livros lidos em 2017. Tenho que confessar que foi um top difícil de fazer, porque não existiram grandes livros em 2017, mas sim bons livros, mas reuni vários aspectos que fizeram deles os melhores do ano sem me focar muito na classificação que lhes dei.
O favorito do ano como eu previa que acontecesse porque acontece sempre que leio alguma coisa desta autora foi o Isto acaba aqui (5 ).
Este livro foi tudo o que eu esperava e arrebatou-me por completo em vários sentidos: fez-me ter um sorriso no rosto por ver as coisas bem encaminhadas e no momento a seguir fez-me sentir raiva e pena de alguns personagens pela situação em que estavam expostos. O tema retratato neste livro é bem pertinente e cada vez mais atual, por isso acaba por revelar-se também um grande exemplo pelo rumo que a autora escolheu dar aos personagens e à sua história. Já para não falar na capa que é lindíssima, o título é que acaba por revelar demais, mas lacunas à parte é um excelente livro.

Na Sombra da Noite (5 já foi publicado faz uns anos, mas sendo uma série grande ainda anda a ser publicada em Portugal e já andava com esta série debaixo de olho há demasiado tempo, por isso decidi aventurar-me finalmente na saga da Irmandade Negra. Sei bem que a moda de livros sobre vampiros já passou, mas ainda assim é uma série que vale muito a pena ler, só é pena é ser tão grande, mas não se torna nada cansativa porque cada livro é único e foca-se em personagens diferentes. Muito resumidamente, a saga foca-se na vida de seis guerreiros que estão dedicados a servir a Irmandade da Adaga Negra e que pretendem proteger a humanidade dos demónios e neste primeiro livro é-nos contada a história de Wrath que se vê a assumir o trono desta irmandade e ainda tem que procurar a filha do seu amigo recém-falecido que tem uma filha meio humana-meio vampira e ajudá-la a embarcar neste mundo que até então lhe era completamente desconhecido.

Viciado no pecado (4 ) foi um dos lançamentos de 2017 que eu soube desde logo que iria ler e gostar, é bem o meu género de leituras: leve, divertido e com uma pitada de romance e erotismo. Li-o em Junho e dei-lhe as 4. O que tornou este livro tão especial e diferente foi o facto de ser narrado sob o ponto de vista masculino, o que nos dá sempre um ponto de vista diferente da coisa porque verdade seja dita os homens têm maneiras diferentes de encarar as coisas e de desenvacilharem das situações. Agem nos com o coração, às vezes mais com a razão, mas outras tantas mais com os desejos e foi isso tudo que tivemos neste livro de uma duologia. Gostei imenso do romance criado e do facto de um psiquiatra (?) ter atitudes tão controversas e questionáveis apesar da sua profissão, só prova que ás vezes não colocamos em prática os conselhos que damos aos outros.

Se eu fosse tua (4 não está no meu top por ter sido uma leitura viciante ou algo do género, mas  porque efetivamente merece um destaque especial por ser o livro que é: inovador. Este livro aborda um tema sobre o qual confesso nunca ter lido, mas creio que foi isso mesmo que me fez querer lê-lo logo que saiu e me fez criar muitas expectativas sobre ele e talvez tenha sido que fez com as coisas corressem menos bem. Quando previmos algo em grande que acaba por ser apenas mediado, achamo-lo sempre fraco. A escrita é bem acessível, por isso este é daqueles livros que pode ser lido em qualquer idade, desde os adolescente aos mais adultos e um dos ensinamentos que nos deixa é que devemos aceitar sempre o outro, sem julgamentos. 

O escultor (4 foi - para grande vergonha minha - a única leitura de autores nacionais que fiz, mas em contrapartida foi uma excelente leitura. Foi uma verdadeira surpresa ver como a Carina melhorou imenso a nível de escrita e como se superou como escritora ao criar uma história que saiu bastante da sua zona de conforto ou daquilo a que nos tem vindo a habituar como leitores.

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