Título: A banana dele
Série: Objects of Attraction #1
Autora: Penelope Bloom
Editora: Quinta Essência
Edição/reimpressão: 2019
ISBN: 9789897800801
Sinopse: "O meu novo chefe adora impor regras. E há uma que ninguém se atreve a quebrar: nunca tocar na banana dele. A sério. O tipo é viciado em bananas. E eu, claro, fui logo tocar na dele. Pior, pu-la na boca. Mastiguei... e até engoli. E foi nesse momento que ele apareceu. E, acreditem em mim, foi mau. Muito mau! Mas deixem-me começar pelo início…
Páginas: 208
Antes de tocar na banana de um bilionário, eu tinha acabado de conseguir o meu primeiro trabalho a sério como jornalista. Nada das tretas do costume. Nada de entrevistas a lixeiros sobre as suas rotas preferidas, ou artigos sobre a importância de apanhar caca de cão nos jardins. Já dei para esse peditório.
Esta era a minha grande oportunidade. Podia provar ao mundo que não era uma trapalhona. A missão: infiltrar-me na Galleon Enterprises para investigar as suspeitas de corrupção.
Já estão a ouvir a banda sonora do James Bond a tocar, não estão?
Eu ia ser um sucesso. Só tinha de conseguir o lugar de estagiária e não dar cabo da entrevista com Bruce Chamberson.
Agora avancem até ao momento imediatamente antes da entrevista. Sim, eu sou aquela ali de banana na mão. Uma banana com o nome dele escrito a marcador preto. É aí que ele entra e me apanha em flagrante de fruta na mão. Pouco depois, contrata-me.
Pois, eu sei. Também a mim me pareceu estranho…"
Opinião: Assim que li a sinopse deste livro soube quase de ante mão que não estava perante nenhuma obra prima, contudo já esperava encontrar um livro de leitura fácil, leve e divertido.
Este livro conta-nos a história de Natasha, uma jornalista que decide entrar como estagiária numa das maiores empresas: Galleon Enterprises a fim de investigar possíveis suspeitas de corrupção e até mesmo descobrir alguns podres sobre a vida dos irmãos Chamberson, Bruce e William. Parece cliché, mas se acrescentarmos a isso, uma personagem feminina hilariante que é o desastre em pessoa, o resultado pode ser inesperado, assim como o vício do nosso protagonista masculino por bananas.
Então é assim que o primeiro encontro entre os dois se revela desastroso: com Natasha a comer a banana que estaria destinada para o lanche de Bruce.
Sei bem o quanto esta premissa da história soa só estranha, mas se o encararmos com humor depressa partimos para esta leitura predispostos a soltar umas boas e quantas gargalhadas!
A passagem de Natasha pela empresa revela-se uma surpresa, porque apesar de toda a pressão que Bruce exerce sobre ela, sendo ela a sua nova estagiária não remunerada, mas assemelhando-se mais a uma moça de recados qualquer, ela não cede à pressão e faz sempre o seu trabalho o melhor que pode e sabe, mesmo quando o único desejo dele seja que ela acabe por despedir-se.
A relação dos dois vai sendo muito como a do gato e do rato e um testar de limites constante, principalmente para ele que tem uma filosofia de vida muito própria, depois de ter sofrido um grande desgosto amoroso, decidiu viver uma vida muito controlada, até mesmo na alimentação o que revelou que esta era uma personagem com uma obsessão excessiva por controlo em tudo e mais alguma coisa. Natasha veio também destabalizar um bocadinho isso e talvez tenha sido por isso que a relação de ambos foi crescendo, até Bruce descobrir quem é que ela era realmente e o que a levou até ele.
A maior parte do livro tem um tom divertido, tendo só uma pitada de drama quando os dois são confrontados com a verdade, mas é algo que ambos tentam contornar e estranhamente quem tem que dar volta à situação é ela e não ele, o que normalmente acontece ao contrário neste género dos livros.
Este é daqueles livros curtíssimos em que o único objetivo e muito bem conseguido é entreter o leitor, fazer-nos passar bons momentos e ainda soltar umas gargalhas. Sou a primeira a admitir o quão ridículo parece esta história, mas só quem parte para ela de mente aberta e já a saber que não está perante um livro complexo, mas sim com algumas partes bem ridículas é que sabe o quanto isto pode ser bom e diferente!
Esta leitura teve o apoio da editora Quinta Essência (Chancela do grupo LEYA) que me enviou um exemplar em troca de uma opinião sincera.
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